Areia
CIRCOLANDO



SINOPSE 


Um dia partiu em demanda do seu deserto.
Jorge Luis Borges

Todos trazemos um deserto em nós onde nos podemos achar ou perder.

No deserto nunca paramos. Lá somos fragilidade em movimento, consciência de sermos um grão apenas, à beira de se volver em pó.
Adalberto Dias de Carvalho


Não é certamente por acaso que num tempo em que todos nos inquietamos com um Portugal a ruir, há uma matéria que nos inspira reflexões sobre o fim e o recomeço. Fim de uma era, fim de um ciclo e a travessia exigente pelos nossos desertos.


‘Recomeço. Não tenho outro ofício.’
Areia na cabeça e o esvaziar da memória. Tudo é de novo possível.
A vontade de novas linguagens, novos caminhos.
‘Como se a travessia do deserto tivesse que destruir tudo, queimar tudo na sua memória,
fazer dele outro homem.’

Mar de areia. Mar de tempo.
Silêncio. Suspensão. Vácuo.
A paisagem mais antiga do mundo.
Origem. Fim. Mistério. Criação.
O silêncio é extremo. ‘Estarei morto?’



FICHA TÉCNICA

CRIAÇÃO COLETIVA

Direção artística: André Braga e Cláudia Figueiredo
Interpretação: André Braga, Paulo Mota (movimento) e Peixe (música)
Direção e conceção plástica: André Braga
Dramaturgia: Cláudia Figueiredo
Composição musical: Tó Trips
Vídeo: João Vladimiro
Realização plástica: Nuno Guedes, Nuno Brandão, Sandra Neves
Desenho de luz: Cristóvão Cunha
Desenho de som: Harald Kuhlmann
Produção: Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia Santos
Coordenação técnica e operação de luz: Francisco Tavares Teles
Operação de som: André Pires

Palco e montagem Nuno Brandão

Agradecimentos especiais: Madalena Victorino, Ainhoa Vidal e Yumi Fujitani

Co-produção: Circolando, Teatro Nacional S. João e Centro Cultural de Belém


IMAGENS
































VÍDEO PROMOCIONAL